Periodicamente, meus livros ficam gratuitos na Amazon. Quando eu quero. Porque eu quero. Algumas vezes, divulgo a gratuidade. Outras, deixo como surpresinha, para quem encontrar o livro naquele dia. Seja por acaso, seja porque buscou por mim na plataforma.
Também acontece de eu enviar o arquivo de algum livro para certas pessoas. Porque me apetece. Pelos mais diferentes motivos. Mas são escolhas minhas. Eu não tenho que fazer isso.
É chato quando alguém escancara que gosta do que eu escrevo, e ATÉ me lê, contanto que seja de graça -- pois nunca pagaria sequer os dois míseros reais que cobro por boa parte de meus trabalhos postados na Amazon (dos quais embolso setenta centavos, saliento).
Essa coisa do preço é engraçada, aliás. Nós, autores independentes, ficamos entre a cruz e a caldeirinha. Se cobramos barato, dizem que estamos nos desvalorizando,que ninguém leva a sério um livro que custa dois reais (cobramos barato porque queremos que as pessoas sintam que nada têm a perder ao experimentar um autor desconhecido). Se cobramos mais, "Nossa, tá louca, miga, quem vai pagar isso por um e-book de autor desconhecido?"
Meu novo livro, "A Vendedora de Calcinhas Usadas e Outros Profissionais", está à venda por seis reais. Ainda é um preço barato. Quem está disposto a pagar por meu trabalho, porque gosta dele, pagará seis reais. E quem só lê de graça, bem, esse não pagaria nem dois, então... Tá tudo certo.
P.S.: As promoções de gratuidade periódica continuam, só para constar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário